Eu escrevo

Ano letivo 2022/2023

Na escola com o jornalista Rafael Barbosa

 “JN na escola com o jornalista Rafael Barbosa”

      No dia 7 de fevereiro de 2023, a nossa turma deslocou-se ao auditório da EB 2 3 de Matosinhos, para assistir a uma atividade desenvolvida pelo jornalista do JN, Rafael Barbosa.

     Nessa atividade, ele apresentou três vídeos: o primeiro, mostrava a história do Jornal de Notícias e da imprensa ao longo dos tempos, o segundo explicava como se faz um jornal em papel e o terceiro falava sobre o funcionamento do JN.

     A atividade foi interessante, curiosa e muito educativa, porque os seus vídeos eram fáceis de entender, contavam assuntos de uma forma clara e conseguimos perceber um pouco mais sobre o JN (Jornal de Notícias).

     O jornalista Rafael Barbosa demonstrou muita disponibilidade em responder às questões colocadas por nós.

     Gostamos muito da atividade.

                                           Francisco Noé Ferreira e  Vasco Madureira  -  5º D


                          “JN na escola com o jornalista Rafael Barbosa”              

No dia 7 de fevereiro fomos ao auditório da Escola Básica de Matosinhos, para conhecer melhor a profissão de um jornalista.  Estavam lá quatro turmas do 5º ano(A,B,C,D).

O jornalista Rafael Barbosa mostrou-nos a história do Jornal de Notícias ao longo dos anos. O jornal, antigamente, era a preto e branco e foi ganhando cor. Nessa altura, o jornal era muito importante, pois era a única forma de saber como estava o mundo.

 No segundo vídeo. vimos como se faz um jornal. São necessários muitos trabalhadores para o conseguir.

Quando o vídeo acabou nós entrevistamo-lo e alguns alunos não fizeram perguntas porque não houve tempo. Ele contou-nos que tinha 32 anos de experiência e que sempre gostou de ler e escrever. Quando cresceu percebeu que só podia ser jornalista.

Depois, mostrou-nos um vídeo que apresentava o edifício do JN e explicou-nos como funcionava o jornal.

No final, colocamos mais perguntas e ele respondeu a todas.

Gostamos muito desta atividade.

                                                                         Margarida Fonseca e Laura Sá - 5ºB                  

                                       Textos descritivos                           

A PAISAGEM

     Nesta paisagem, vejo umas lindas flores em tons de rosa, amarelo e branco com um cheiro muito doce e subtil.

    Toco no mar brilhante, enquanto vejo os barcos vermelhos e brancos a flutuar em cima dele.

    As cores das casas trazem sensações de harmonia e paz. Quase é possível ouvir o barulho das pessoas a falar, dentro das casas.

    De longe, vejo uma cidade com várias montanhas e árvores. As árvores são bonitas, movem-se calma e lentamente com o vento a bater nas folhas e nas flores.

    A imagem transmite cores maravilhosas; texturas suaves; cheiros a maresia, perfumes, a comida das casas; o som de pessoas a falar, zumbidos das abelhas, o mar a bater nas rochas, os peixes a saltar, barcos a moverem-se, as gaivotas a voar...

    Imagino os pescadores a chamarem agitadamente pelos colegas, mergulhadores a descerem as escadas para descobrir que tipos de animais marinhos podem encontrar.

    Esta paisagem lembra-me de coisas incríveis.

                                                                       Margarida Alves 5I

À Beira  Rio

             À minha frente,  bem perto, vejo uma casa à beira rio.

De perto consigo visualizar um arbusto cheio de flores coloridas e magníficas, que deixam o ar, em volta, perfumado. À frente das flores encontra-se um magnífico rio onde flutuam suavemente barcos com a leveza de uma folha. O rio transmite uma sensação de longevidade e serenidade, pois, mais à frente, encontram-se ilhas, cheias de pequenas casinhas. O rio está cheio de tons de azul, amarelo e verde que encantam a paisagem.

À direita está uma pequenina casinha, com um telhado de palha, e uma escadaria com acesso ao rio. A casa parece ter fios com roupa a secar, está rodeada de árvores, bonitas árvores! Lá no céu encontro nuvens a flutuar, e está cheio de tons de branco e azul.

No geral, na paisagem, abundam tons de azul, verde e amarelo, e entretém quem a olha, para além de transmitir uma sensação de tranquilidade e serenidade.

                                                  João Carneiro,5ºI 

Texto Descritivo

    À minha frente, mas não de muito perto, vejo uma casa, uma grande casa.

    De bem perto consigo visualizar um bonito rio, do qual consigo imaginar o magnífico som

das suas águas em movimento. O rio encontra-se rodeado de grandes rochas e lindos

arbustos. À frente do rio encontra-se um muro com algumas flores cor de rosa. Mais à frente

encontram-se arbustos carregados de lindas flores que perfumam o ar em volta.

Por fim posso visualizar uma casa de três andares, que se encontra rodeada de árvores, e

possivelmente mais atrás o restante da floresta.

    Quem olhar para o céu consegue visualizar um lindo céu azul que encanta a paisagem.

No geral da paisagem predominam vários tons de verde e por se conseguir visualizar a luz

do pôr do sol a paisagem transmite uma certa sensação de serenidade.

                                  Fonte de imagem: https://www.pinterest.pt/pin/982558843681817785/                                                                                João Carneiro, 5º I






                                                                                
                                                               

Jogo do dicionário imaginário

Livro - saca rolhas da imaginação.
Água - semente de vida.
                                         Érica Póvoa, 5º I

Livro - sopa de histórias.
Barco-hotel no oceano.
Lua - par de dança da Terra.
Vento - ar condicionado da natureza.
                           Rodrigo Cervantes, 5º I

Mãe - porta aberta.
Berço - abraço que me aconchega a vida toda.
Água - forma diferente em todos os meus sonhos.
João Carneiro, 5º I

Vento - cortina invisível.
Estrela- lâmpada pequenina.
Rafael Simões, 5º I

Berço - braços que embalam.
Lua - silêncio que adormece.
Mãe - cobertor que me protege.
Benedita Carneiro, 5º I

Mãe - bengala nesta caminhada.
Estrela- sorriso que orienta.
Barco - estrada do mar para ver a lua.
Rodrigo Azevedo, 5º I

Estrelas - pirilampos do céu.
Lua - bolo no espaço.
Tiago Dias,5ºI

Lua - maçã meio trincada.
Mar - ponte da minha inspiração.
Vento - força que nos faz voar.
Margarida Alves,5º I

Berço - arca para guardar uma pequena joia.
Estrela-pequeno sol da noite.
Vento - sussurro do dia e da noite.
Kevin, 5º I

Barco - bailarino do mar.
Estrela - canção da noite.
Vento - música para bailarmos.
Tomás Sousa,5I

Vento - respiração do céu.
Estrela- luz de presença do céu.
Berço - caixa que guarda sono e sonhos.
Árvore - cabide de folhas.
Leonor Oliveira,5ºI
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Há noites....
( Escrita " à maneira de" Isabel Martins)
Trabalhos realizados pelos alunos do 5º I











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Frases que surpreendem
Trabalho realizado pela turma-5ºI


A vida é uma maré, um pleno horizonte de alegria e tristeza!

A felicidade é poder caminhar num mar infinito.

Observo o por do sol daquele horizonte em chamas.

                                                                 João Carneiro, nº 6

Saudades da noite escura à procura de uma manhã!

Sussurro bem baixinho os encantos deste Porto.

A raiva acaba numa melodia interessante.

                                                                      Érica Póvoa, nº 4

A tristeza da nuvem é a alegria da flor.

A tristeza navega pelo céu.

Vejo uma alma de fogo a navegar.

                                                            Rafael Simões, nº 14

Mãos de cristal atravessam-me a raiva!

As minhas mãos de cristal navegam como um sonho.

O sol sussurra uma melodia de cristal.

                                                                               Rafael Fontes, nº 15

O sorriso do mar é fruto de um sonho

A tristeza não nos ajuda a partir o muro da raiva.

Há um barco a chegar com uma flor de madrugada.

                                                                                    Tiago Dias, nº 18

Parem de estragar a noite e o luar!

A maré avermelhada paira no horizonte.

No sorriso do mar sonho com um fruto do céu.

                                                                         Yara Santos, nº 20

A imaginação é um cristal da vida.

Gosto do sorriso do mar na música.

O horizonte é uma melodia da floresta.

                                                                         Benedita Carneiro, nº2

Tenho medo de abraçar a alma do fogo.

Uma nuvem colorida fere o horizonte.

O piano de cristal chora uma melodia.

                                                                           Kevin Lira, nº 7

A tristeza é um muro que acaba com a ajuda de alguém.

Ouvir o amanhecer é uma melodia a crescer.

A nuvem colorida tem saudades do sol.

                                                                            Margarida Alves, nº 11

O cristal é brilhante como um sorriso.

De madrugada uma música encanta a praia.

Sou um barco a navegar no meu sonho colorido

                                                                           Rodrigo Azevedo, nº 16

Balanço o olhar, no céu de uma manhã estrelada.

A aura flamejante do sol transmite solidão.

A saudade foi abandonada num porto de tristeza.

                                                                              Rodrigo Cervantes, nº 17

Chego ao fim como uma alma de fogo.

À noite ouço o sussurro das estrelas.

Estou encantado pelos cristais da calma

                                                                                 Gustavo Mata, nº 8

Ao amanhecer olho o por do sol na madrugada.

O mar é um sorriso de alegria.

Navego no mar, ouço a sua melodia e sinto vida.

                                                                              Luana Batista, nº 9

Consigo imaginar o amanhecer da floresta.

Atravessamos a raiva para por de lado a tristeza.

O Porto vive num cristal que ninguém consegue partir.

                                                                           Leonor Oliveira, nº8

 

 Saudades das noites em que ia navegar para o sorriso do mar!

A flor tem saudades de viver no teu olhar!

Ao po        Ao pousar as mãos no teu sussurro vou mergulhar nesse sorriso colorido.

                                                                                    

                                                                   Bianca Poças, nº 3                                   


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Trabalhos realizados no Ensino à Distância
Proposta de trabalho: Baseada numa postagem que vi no blogue das Bibliotecas de Coronado e Castro, propus aos meus alunos um trabalho a que chamei" Provérbios em quarentena".
Assim,  deveriam adaptar  provérbios ao momento que vivemos.
Eis algumas respostas bem criativas:

Março marçagão, manhã de inverno e tarde de verão
Adaptação: Março marçagão, primeiro na escola… depois não.

Grão a grão, enche a galinha o papo. 
Adaptação: Rolo a rolo enche o papel higiénico a despensa.


Fia-te na virgem e não corras. 
Adaptação: Fia-te na virgem e não te desinfetes.
                                          Afonso Pacheco, 6ºN

Amigos, amigos negócios à parte.
Adaptação: Amigos, amigos, abraços à parte.

Cada macaco no seu galho.
Adaptação:Cada macaco a dois metros de distância.


Quanto mais vazia uma carroça estiver mais barulho  ela fará
Adaptação:Quanto mais cheio o espaço estiver mais contágio haverá.
                                    Carolina Frasco,6ºN

Cada macaco no seu galho.
Adaptação:Cada pessoa em sua casa.
                                       Filipe Barbosa, 6ºN

Um olho no burro outro no cigano.
Adaptação:Um olho no burro o outro no covid.
                                           Rodrigo Lopes, 6ºM

Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Adaptação:Manda quem pode, obedece quem fica em casa.

Em casa onde não há pão, todos gritam e ninguém tem razão.
Adaptação:Em casa onde não há sabão, todos gritam e ninguém lava a mão.
                                     Sérgio Monteiro,6ºM

Uma mão lava a outra e as duas batem palmas. 
Adaptação:Uma mão lava a outra e as duas ficam desinfetadas.
                                           Mateus Polónia, 6º N


Mais vale um pássaro na mão, que dois a voar.
Adaptação:Mais vale um vírus controlado, que dois a contaminar.
                                          Daniar Pereira, 6º N

O pior cego é aquele que não vê.
Adaptação: O pior cego é aquele que não quer ficar em casa.

Quando um não quer, dois não brigam
Adaptação: Quando um não quer, dois não se abraçam.
                                         Manuel Taboada, 6º N

Antes de entrar, pensa na saída.
Adaptação:Antes de sair, pensa em colocar a máscara.
                                        Rafael Pinto, 6ºM
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Proposta de Trabalho: Ao longo do ano, sempre que fazíamos uma oficina de escrita, ouvíamos música, para vos sossegar, inspirar e ajudar a encontrar a interiorização necessária para uma escrita sentida e criativa.Tal como sempre vos disse, escrever é um ato solitário, que nos ajuda a um encontro connosco próprios.
Muitas vezes , essa música era um dos Nocturnos do compositor polaco CHOPIN.
Hoje eu escolhi um desses nocturnos, que anexei a este trabalho, e queria que vocês escrevessem um poema ao som desta música. Para isso , ponham a música a tocar, e ouçam-na de olhos fechados por uns breves momentos.Depois, ao som da música redijam um poema sobre o que a música vos transmite ( calma, alegria, tristeza, solidão, paz, noite, dia, silêncio, ...seja o que for que sentirem no momento. ). Escrevam "ao ritmo das teclas do piano"...
Não se esqueçam que existe uma linguagem poética que já estudámos, carregada com emoções e sentimentos e sobretudo onde cada "palavra é única e insubstituível".

                                                                             À noite vêm os pássaros
                                                                             À noite vêm os peixes
                                                                             À noite vêm as borboletas
                                                                             À noite vêm as estrelas cintilantes.

                                                                             À noite eu brinco nos meus sonhos,
                                                                             Brinco com as estrelas,
                                                                             Brinco de uma fantasia, 
                                                                             Brinco de uma história apaixonante.

                                                                             É de noite que eu me encontro,
                                                                             Agarro-me aos sonhos e voo com eles,
                                                                             Conto histórias ao mar,
                                                                             Faço brincadeiras com o céu.

                                                                             De noite volto à minha leve cama,
                                                                             Durmo no cimo do mar
                                                                             Do lado das estrelas e fico ali parada
                                                                             Até a história acabar.

                                                                                              Clara Brites, 6º M



                                                               Gonçalo Nogueira, 6º M


Aos olhos de um sonho
Fechei os olhas,
Tentei ver o que ninguém consegue,
Experimentei ser um anjo
Voar e voar por onde me sinto feliz
Mas o medo de cair
O medo de que me desapareçam as asas
A angústia de quem me olha de lado
Não consegui
O medo tomou conta
 Meu coração ficou gelado
E sempre que subia
Ele puxava-me para baixo
Mas como SEMPRE
Não desisti
E sonhei
 Eu tinha uns sapatinhos de ballet
Tinha um belo cabelo de ouro,
Uns olhos de mar
Um sorriso de quem tem uma bela alegria
Comecei a ouvir uma musica calma,
Com lindos toques de piano
Uma emoção que tocava nos corações
Senti uma vontade estranha
Senti como se estivesse a realizar um sonho passado
Mexi levemente o meu corpo
Como um lenço a ser levado pelo vento
E dancei, dancei e dancei
Até que bem de repente
Ouvi uma leve voz a chamar pelo meu nome
Segui-a e fui sempre atrás dela
E quando estava quase a encontrar de onde ela vinha
Acordei
E percebi que simplesmente
Era a minha mãe
A dizer que ia poder realizar o meu sonho

Gabriela Teixeira, 6ºM


POEMA AO SOM DA MÚSICA

Sinto a calma a falar comigo,
A paz a viver comigo.
Sinto-me uma flor.

A música é tão importante
Na minha vida,
Que me faz parecer diferente.

Sem a música,
Seria uma pessoa triste,
E que não sentia as partes boas e más da vida.
Sem a música, não seria ninguém.

Sou uma pomba,
Que, sem asas,
Voa na história da vida.

Maria Ana Nogueira, 6ºM





 Mateus Polónia, 6ºN

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     Proposta de trabalho: "Esta noite fui assistir a um espetáculo de ballet"
 Esta é uma fotografia tirada durante um bailado da coreógrafa Angelin Preljocaj, com música de Gustav Mahler.

Imagina que tinhas ido assistir a este bailado, que, como todos os bailados, é a narrativa dançada de uma história. Recria(inventa) essa tua ida ao ballet,  conta a história que viste sem te esqueceres de fazer referência aos figurinos e cenários.



A noite em que fui assistir a uma peça de ballet
       Em Dezembro do ano passado, à noite, após o jantar, eu, o meu irmão André e os meus pais fomos ver uma peça de ballet no Coliseu da cidade do Porto.
         Estava muito frio e nós quase congelamos, mas quando entramos no Coliseu sentimos de imediato um conforto muito grande. Lá dentro estava quentinho, as cadeiras eram de veludo macio, as luzes eram coloridas e os funcionários que indicavam os lugares eram muitos simpáticos.
        Esperamos algum tempo até subirem as cortinas do palco e então pudemos ver o cenário da peça. Havia uma árvore de cada lado, com flores brancas, dois baloiços brancos a meio, várias fitas pretas e brancas e ainda dois cadeirões cinzentos. O fundo do cenário estava coberto por uma tela preta cheia de estrelas cintilantes. Durante a peça, de vez em quando também caíam estrelas como se viessem do céu.
       Eu e a minha família gostámos muito de ver o espectáculo, porque os bailarinos dançavam muito bem e a história que contaram sobre a Amizade foi muito gira.
       Eram doze bailarinos que dançavam dois a dois. Uns faziam jogos, outros piqueniques, outros andavam de baloiço. Também dançaram com as fitas, correram à volta das árvores e até bolas brilhantes apareceram durante o bailado. Enquanto dançavam as suas roupas brancas e cinzentas esvoaçavam. Era como se eles voassem sobre o palco!
      Mas o que eu gostei mais foi quando quase no fim os bailarinos ofereceram prendas uns aos outros. Não eram prendas comuns… Eles ofereceram estrelas inundadas de luz, maçãs muito vermelhas que até pareciam corações cheios de amor e ofereceram ainda flores grandes e amarelas que me fizeram lembrar o Sol quente de verão.
      No fim da peça os bailarinos agradeceram a nossa presença com uma vénia enquanto nós batíamos palmas com muita emoção.
      Achei os bailarinos muito magrinhos mas adorei vê-los a dançar com tanta paixão!
      Fiquei a gostar muito de ballet!

      
Sérgio Monteiro, 6º M
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Proposta de trabalho: " Hoje, dia 22, celebra-se o dia do planeta Terra.Escolhe uma imagem de um lugar bonito do planeta, copia-o para a folha em que vais fazer o trabalho e faz um texto descritivo sobre essa imagem. "




Na imagem que selecionei de um lugar bonito do planeta vislumbro bem ao centro uma ilha deserta no meio do oceano Índico. Nesta mesma ilha, visualizo árvores verdes, carregadas de cocos, bananas e mangas, que sorriem todo o dia ao céu pouco nublado e que deliciam com uma boa sombra para relaxar enquanto lemos um livro.
Do lado esquerdo da imagem, vejo um pequeno barco a flutuar neste mar transparente, azul, calmo e que convida a um mergulho.
 Ao longe à direita vejo um barco  à vela que se move lentamente, lentamente, lentamente ao som do rei do reggae.
  Sinto no corpo uma brisa quente como se numa sauna estivesse!
  Para finalizar vejo um mar digno de banhar a alma…

Manuel Taboada,6ºN
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Proposta de trabalho: Depois de teres elaborado a tua proposta de trabalho de Ciências sobre a germinação do feijão, imagina que és uma semente de feijão deitada na sua cama de algodão à espera de germinar...Imagina um diálogo entre ti e o algodão, onde que lhe contas como sonhas que será o mundo que estás prestes a conhecer.Não te esqueças de utilizar o discurso direto e os recursos expressivos estudados. Sê criativo e original.


O meu futuro
Era uma vez um feijão, que era muito curioso, porque queria saber o que ia acontecer no futuro.
Um dia, estava deitado na sua cama de algodão e, de repente, algo se movimentou:
- O que é que aconteceu?
- Fui eu.
- Quem?-  disse o feijão tão assustado.
- Sou eu, o algodão! Aqui em baixo!...
- Ah, és tu…– respondeu o feijão, mais descontraído.
- Porquê? Pensavas que estava mais alguém cá em casa? –perguntou o algodão surpreendido.
- Não, estava só a confirmar…
- E então? O que queres?- perguntou o algodão.
- Ah!... já sei, vamos falar do meu futuro!-  pediu o feijão com um ar feliz. – Algodão, como é que achas que vai ser o meu futuro?
- O teu futuro vai ser muito musical com muitos pássaros a cantar como uma orquestra à tua volta!
- Achas?! Que original! E bonito!
- É que, quando cresceres, estarás bem lá no topo! Vais poder observar tudo à tua volta como se estivesses em cima de um prédio muito alto, serás um verdadeiro arranha-céus! – acrescentou o algodão branco e fofo.
Entretanto, o feijão esteve a pensar como podia ser o seu futuro e então disse:
- Mas crescer faz-me afastar de ti!
- Eu sei, mas é a tua vida, tens de crescer! Tens de crescer!– respondeu.
- Eu sei, é que estive muito tempo contigo, e agora tenho de me afastar de ti. Foste tu que me ajudaste a crescer… - lamentou.
- Olha uma coisa, tu não estás sozinho, porque, apesar de eu estar cá em baixo e tu lá em cima, estamos sempre juntos e próximos! E vais ter oportunidade de ver casas, carros, aviões, borboletas…

- Sim, é verdade. É bom saber que vais estar sempre presente na minha vida! E, apesar de tudo, estou ansioso por crescer.

Gonçalo Nogueira, 6º M

                                                Arnaldo e eu 
  Era um dia normal num saco de feijão com outros feijões. De repente um ser humano pegou em mim e eu pensava que ia ser cozinhado. Mas fui para um copo com algodão dentro.Quando eu entrei lá pensava que era neve mas isso não importa agora.      Eu comecei a falar com a neve, quer dizer, com o algodão:
 -Olá.- Disse eu.
 -Olá, como estás?-Perguntou o algodão feliz.
 -Bem, qual é o teu nome?-perguntei eu.
 -O meu nome é Arnaldo. – Respondeu o algodão animado.
 -Porque que estás tão feliz?-Questionei curioso.
 -Porque estava sozinho e agora não.
 Eles fizeram muitas perguntas e falaram tanto que  passaram alguns dias desde que eles se conheceram.
  -Porque estás a mudar de forma?-Perguntou, um dia,  Arnaldo curioso e com medo. 
  -Não sei-Respondi nervoso.
   Até que chegou  um ser humano e  disse:
   -O feijão está a crescer.
   -Eu estou a crescer!- Disse eu animada.
   Depois de um mês eu estava enorme e lindo e crescer cada vez mais, sempre com o apoio do meu amigo algodão Arnaldo.

                                 Inês Regalado, 6º M


A felicidade do feijão

Num certo dia, um menino chamado Afonso teve de fazer um trabalho de Ciências. Para esse trabalho, teria que observar a germinação de um pequeno e castanho feijão.
Então, Afonso colocou num copo de cristal, muito fino e transparente, um pouco de algodão. Em cima do algodão, colocou o feijão como mandava a tarefa. Regou-o e deixou-o num sítio bem arejado.
Naquela noite, o Afonso foi cedo para a cama e adormeceu rapidamente.
De repente, sentiu-se um pouco estranho… Abriu os olhos e reparou que a sua cama estava mais macia e húmida.
- Onde é que eu estou? – disse o Afonso.
- Está em cima de mim! Eu sou o algodão e tu és o feijão! – respondeu o algodão.
- Ah… este é o dia mais feliz da minha vida!
- Então porquê, meu amigo feijão? – perguntou o algodão.
- Porque se eu sou um feijão, irei-me ir-me-ei transformar num belíssimo feijoeiro! – respondeu o Afonso.
- Mas sabes como é constituído um feijoeiro? Ainda te faltam muitos dias para te tornares nessa belíssima planta!
            - Sim, eu sei. Ainda me faltam as raízes, o caule, as folhas,…
- Exatamente, minha semente de feijoeiro. Estou a ver que sabes muito sobre ti próprio. Irás ter um caule tão grosso como a pele de um elefante e as folhas de aço… Mas porque que é queres tanto ser um feijoeiro? – interrogou o algodão.
-  Sabes algodão, quando eu ainda estava com os outros feijões, num grande pacote de plástico, no supermercado, falava com uma sábia semente velha. Um dia, ela contou-me de onde tinha vindo. Falou-me que o seu pai era um grande, mágico e famoso feijoeiro. Chamava-se “Pé de Feijão”.
- Oh, eu conheci-o! Foi plantado por um menino chamado João. -respondeu o algodão.
- Isso mesmo! Eu mal posso esperar pela hora de crescer e ficar assim como ele, mas o que eu mais gostava era de sentir o calor dos raios do sol a entrar nas minhas folhas e a frescura da água a subir pelo meu caule… Gostava muito que me plantassem num campo ao lado de outros feijoeiros para eu poder falar com eles e, também, perto de flores coloridas, para sentir o seu cheiro,…
Enquanto o feijão falava como o algodão, o tempo passava e, num abrir e fechar de olhos, a noite deu lugar ao dia e o Afonso acordou.
Nunca tinha tido um sonho tão real e estranho. Estava muito contente. Vestiu-se e foi logo ver o seu pequeno feijão. Iria dedicar-se a ele naquela manhã.

Afonso Pacheco, 6º N
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Textos realizados na aula de Oficina de escrita do 6º N - Fevereiro


Estas palavras são para ti..

As palavras que eu te quero dizer
são como rios e ribeiros
que escorrem como lágrimas,
as lágrimas da terra.

Estas palavras são para ti
como mares calmos e pacíficos
viajam em ondas
e quando as apanhas
enchem-te o coração.

Mateus, 6ºN


Estas palavras são para ti

Estas palavras são para ti:
Nascemos no século do arco-íris
Nascemos no século do mar
Nascemos no século do vento.

Estas palavras são para ti:
Nascemos no século da túlipa
Nascemos nos século do girassol
Nascemos no século da margarida
Nascemos no século da papoila.

Estas palavras são para ti:
Nascemos no século do trigo
Nascemos no século do outono
Nascemos no século da primavera
Nascemos no século do inverno.

Estas palavras são para ti
que nasceste um dia
para caminhar ao meu lado.

Miguel Ferreira, 6ºN



Estas palavras são para ti...

Ao lado das tuas palavras
caminhei, caminhei e caminhei
sem nunca parar...
Ao por do sol caminhei,
caminhei ao lado das tuas palavras
sem nunca parar para amanhecer
com todos os seres a acordar.
Olhei à volta e vi as tuas palavras
a espreitar...
Continuei a caminhar até ao horizonte 
sem nunca para de pensar
nestas palavras que quis para ti.

Pedro Oliveira, 6ºN

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Textos realizados na aula de Oficina de escrita do 6º M - Janeiro 

Se eu fosse...

Se eu fosse uma nuvem
confortava todos ao meu redor.

Se eu fosse uma cama
aquecia todos os corações frios.

Se eu fosse um sol
iluminava todas as pessoas tristes.

Se eu fosse um pássaro
cantava de manhã ao ouvido das crianças.

Se eu fosse uma canção
 tocava, tocava, tocava até a letra acabar.

Se eu fosse uma borracha
apagava todos os sentimentos  negativos.

Se eu fosse um livro
abria-me a quem fosse feliz.


Se eu fosse...

Se eu fosse um anjo
iluminaria
os olhos dos sonhadores.

Se eu fosse um anjo
Apareceria
no sono dos meninos.

Se eu fosse um anjo
teria asas,
asas que me levariam à imaginação.

Se eu fosse um anjo
Seria fiel a a todos.

Se eu fosse um anjo
Iria ter asas
brancas como a paz.


Se eu fosse...

Se eu fosse um anjo
as minhas asas iam bater
como pérolas caindo.

Se eu fosse uma pérola
ia brilhar como uma chama.

Se eu fosse uma chama
ia sorrir como o sol.

Se eu fosse o sol
Os meus raios seriam anjos no céu.

Se eu fosse um anjo
as minhas asas iam bater
como pérolas caindo.


Se eu fosse...

Se eu fosse um livro sem palavras
Tu serias as palavras.

Se eu fosse um relógio sem ponteiros
Tu serias os ponteiros.

Se eu fosse um campo sem flores
Tu serias as flores.

Se eu fosse um lápis
Tu serias a borracha.

Se eu fosse um caderno
Tu serias a capa.

Se eu fosse um sonho
Tu serias o sono.


2 comentários:

Das palavras.. disse...

Que bem que escrevem os meus meninos! Não deixem de escrever nunca.
Maria José

Dias disse...

Parabéns à professora e aos alunos que produziram estes maravilhosos textos. Como ela disse deixem de escrever, aproveitem estas experiências e continuem a dar expressão à vossa imaginação e criatividade. Felicidades!!

Carla Brito