No dia 7 de fevereiro de 2023, a nossa
turma deslocou-se ao auditório da EB 2 3 de Matosinhos, para assistir a uma
atividade desenvolvida pelo jornalista do JN, Rafael Barbosa.
Nessa atividade, ele apresentou três
vídeos: o primeiro, mostrava a história do Jornal de Notícias e da imprensa ao
longo dos tempos, o segundo explicava como se faz um jornal em papel e o
terceiro falava sobre o funcionamento do JN.
A atividade foi interessante, curiosa e
muito educativa, porque os seus vídeos eram fáceis de entender, contavam
assuntos de uma forma clara e conseguimos perceber um pouco mais sobre o JN
(Jornal de Notícias).
O jornalista Rafael Barbosa demonstrou
muita disponibilidade em responder às questões colocadas por nós.
Gostamos muito da atividade.
Francisco Noé Ferreira e Vasco Madureira - 5º D
“JN na escola com o jornalista Rafael Barbosa”
No
dia 7 de fevereiro fomos ao
auditório da Escola Básica de Matosinhos, para conhecer melhor a profissão de um jornalista. Estavam lá quatro turmas do 5º ano(A,B,C,D).
O
jornalista Rafael Barbosa mostrou-nos a história do Jornal de Notícias ao longo dos anos. O jornal, antigamente, era a
preto e branco e foi ganhando cor. Nessa altura, o jornal era muito importante,
pois era a única forma de saber como estava o mundo.
No segundo vídeo. vimos como se faz um jornal. São necessários muitos
trabalhadores para o conseguir.
Quando
o vídeo acabou nós entrevistamo-lo e alguns alunos não fizeram perguntas porque
não houve tempo. Ele contou-nos que tinha 32 anos de experiência e que sempre
gostou de ler e escrever. Quando cresceu percebeu que só podia ser jornalista.
Depois,
mostrou-nos um vídeo que apresentava o edifício do JNe explicou-nos como funcionava o jornal.
No
final, colocamos mais perguntas e ele respondeu a todas.
Gostamos
muito desta atividade.
Margarida Fonseca e Laura Sá - 5ºB
Textos descritivos
A PAISAGEM
Nesta paisagem, vejo umas lindas flores em tons de rosa,
amarelo e branco com um cheiro muito doce e subtil.
Toco no mar brilhante, enquanto vejo os barcos vermelhos e
brancos a flutuar em cima dele.
As cores das casas trazem sensações de harmonia e paz. Quase
é possível ouvir o barulho das pessoas a falar, dentro das casas.
De longe, vejo uma cidade com várias montanhas e árvores. As
árvores são bonitas, movem-se calma e lentamente com o vento a bater nas folhas
e nas flores.
A imagem transmite cores maravilhosas; texturas suaves;
cheiros a maresia, perfumes, a comida das casas; o som de pessoas a falar,
zumbidos das abelhas, o mar a bater nas rochas, os peixes a saltar, barcos a
moverem-se, as gaivotas a voar...
Imagino os pescadores a chamarem agitadamente pelos colegas,
mergulhadores a descerem as escadas para descobrir que tipos de animais marinhos
podem encontrar.
Esta paisagem lembra-me de coisas incríveis.
Margarida Alves 5I
À Beira Rio
À minha frente, bem perto, vejo uma casa à beira rio.
De perto consigo visualizar um arbusto cheio de flores coloridas e
magníficas, que deixam o ar, em volta, perfumado. À frente das flores
encontra-se um magnífico rio onde flutuam suavemente barcos com a leveza de uma
folha. O rio transmite uma sensação de longevidade e serenidade, pois, mais à
frente, encontram-se ilhas, cheias de pequenas casinhas. O rio está cheio de
tons de azul, amarelo e verde que encantam a paisagem.
À direita está uma pequenina casinha, com um telhado de palha, e uma
escadaria com acesso ao rio. A casa parece ter fios com roupa a secar, está
rodeada de árvores, bonitas árvores! Lá no céu encontro nuvens a flutuar, e
está cheio de tons de branco e azul.
No geral, na paisagem, abundam tons de azul, verde e amarelo, e entretém
quem a olha, para além de transmitir uma sensação de tranquilidade e
serenidade.
João Carneiro,5ºI
Texto Descritivo
À minha frente, mas não de muito perto, vejo uma casa, uma grande casa.
De bem perto consigo visualizar um bonito rio, do qual consigo imaginar o
magnífico som
das suas águas em movimento. O rio encontra-se rodeado de grandes rochas
e lindos
arbustos. À frente do rio encontra-se um muro com algumas flores cor de
rosa. Mais à frente
encontram-se arbustos carregados de lindas flores que perfumam o ar em
volta.
Por fim posso visualizar uma casa de três andares, que se encontra
rodeada de árvores, e
possivelmente mais atrás o restante da floresta.
Quem olhar para o céu consegue visualizar um lindo céu azul que encanta a
paisagem.
No geral da paisagem predominam vários tons de verde e por se conseguir
visualizar a luz
do pôr do sol a paisagem transmite uma certa sensação de serenidade.
Fonte de imagem: https://www.pinterest.pt/pin/982558843681817785/ João Carneiro, 5º I
A vida
é uma maré, um pleno horizonte de alegria e tristeza!
A
felicidade é poder caminhar num mar infinito.
Observo
o por do sol daquele horizonte em chamas.
João Carneiro, nº 6
Saudades
da noite escura à procura de uma manhã!
Sussurro
bem baixinho os encantos deste Porto.
A
raiva acaba numa melodia interessante.
Érica Póvoa, nº 4
A
tristeza da nuvem é a alegria da flor.
A
tristeza navega pelo céu.
Vejo
uma alma de fogo a navegar.
Rafael
Simões, nº 14
Mãos
de cristal atravessam-me a raiva!
As
minhas mãos de cristal navegam como um sonho.
O sol
sussurra uma melodia de cristal.
Rafael Fontes, nº 15
O
sorriso do mar é fruto de um sonho
A
tristeza não nos ajuda a partir o muro da raiva.
Há um
barco a chegar com uma flor de madrugada.
Tiago Dias, nº 18
Parem
de estragar a noite e o luar!
A maré
avermelhada paira no horizonte.
No
sorriso do mar sonho com um fruto do céu.
Yara Santos, nº 20
A
imaginação é um cristal da vida.
Gosto
do sorriso do mar na música.
O horizonte
é uma melodia da floresta.
Benedita Carneiro, nº2
Tenho
medo de abraçar a alma do fogo.
Uma
nuvem colorida fere o horizonte.
O
piano de cristal chora uma melodia.
Kevin Lira, nº 7
A
tristeza é um muro que acaba com a ajuda de alguém.
Ouvir
o amanhecer é uma melodia a crescer.
A
nuvem colorida tem saudades do sol.
Margarida Alves, nº 11
O
cristal é brilhante como um sorriso.
De
madrugada uma música encanta a praia.
Sou um
barco a navegar no meu sonho colorido
Rodrigo Azevedo, nº 16
Balanço
o olhar, no céu de uma manhã estrelada.
A aura
flamejante do sol transmite solidão.
A
saudade foi abandonada num porto de tristeza.
Rodrigo Cervantes, nº 17
Chego
ao fim como uma alma de fogo.
À
noite ouço o sussurro das estrelas.
Estou
encantado pelos cristais da calma
Gustavo Mata, nº 8
Ao
amanhecer olho o por do sol na madrugada.
O mar
é um sorriso de alegria.
Navego
no mar, ouço a sua melodia e sinto vida.
Luana Batista, nº 9
Consigo
imaginar o amanhecer da floresta.
Atravessamos
a raiva para por de lado a tristeza.
O Porto
vive num cristal que ninguém consegue partir.
Leonor Oliveira, nº8
Saudades
das noites em que ia navegar para o sorriso do mar!
A flor
tem saudades de viver no teu olhar!
Ao
po Ao pousar as mãos no teu sussurro vou mergulhar nesse sorriso colorido.
Bianca Poças, nº 3
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Trabalhos realizados no Ensino à Distância
Proposta de trabalho: Baseada numa postagem que vi no blogue das Bibliotecas de Coronado e Castro, propus aos meus alunos um trabalho a que chamei" Provérbios em quarentena".
Assim, deveriam adaptar provérbios ao momento que vivemos.
Eis algumas respostas bem criativas:
Março marçagão, manhã de inverno e tarde de verão.
Adaptação:Março marçagão, primeiro na escola… depois não.
Grão a grão, enche a galinha o papo.
Adaptação:Rolo a rolo
enche o papel higiénico a despensa.
Fia-te na virgem e não corras.
Adaptação:Fia-te na virgem
e não te desinfetes.
Afonso Pacheco, 6ºN
Amigos,
amigos negócios à parte.
Adaptação:Amigos, amigos, abraços à parte.
Cada
macaco no seu galho.
Adaptação:Cada macaco a dois metros de distância.
Quanto mais
vazia uma carroça estiver mais barulho ela fará
Adaptação:Quanto mais cheio o espaço
estiver mais contágio haverá.
Carolina Frasco,6ºN
Cada macaco no
seu galho.
Adaptação:Cada pessoa em
sua casa.
Filipe Barbosa, 6ºN
Um olho no burro outro no cigano.
Adaptação:Um olho no burro o outro no covid.
Rodrigo Lopes, 6ºM
Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Adaptação:Manda quem pode, obedece quem fica em casa.
Em casa onde não há pão, todos gritam e
ninguém tem razão.
Adaptação:Em casa onde não há sabão, todos gritam e
ninguém lava a mão.
Sérgio Monteiro,6ºM
Uma mão lava a outra e as duas batem palmas.
Adaptação:Uma
mão lava a outra e as duas ficam desinfetadas.
Mateus Polónia, 6º N
Mais vale um pássaro na mão, que
dois a voar. Adaptação:Mais vale um vírus
controlado, que dois a contaminar.
Daniar Pereira, 6º N
O pior cego é aquele que não vê.
Adaptação:O pior cego é aquele que não quer ficar em
casa.
Quando um não quer, dois não brigam
Adaptação:Quando um não quer, dois não se abraçam.
Manuel Taboada, 6º N Antes de entrar, pensa na saída. Adaptação:Antes de sair, pensa em colocar a máscara.
Rafael Pinto, 6ºM _______________________________________________________________________________________________________
Proposta de Trabalho: Ao longo do ano, sempre que fazíamos uma oficina de escrita, ouvíamos música, para vos sossegar, inspirar e ajudar a encontrar a interiorização necessária para uma escrita sentida e criativa.Tal como sempre vos disse, escrever é um ato solitário, que nos ajuda a um encontro connosco próprios. Muitas vezes , essa música era um dos Nocturnos do compositor polaco CHOPIN. Hoje eu escolhi um desses nocturnos, que anexei a este trabalho, e queria que vocês escrevessem um poema ao som desta música. Para isso , ponham a música a tocar, e ouçam-na de olhos fechados por uns breves momentos.Depois, ao som da música redijam um poema sobre o que a música vos transmite ( calma, alegria, tristeza, solidão, paz, noite, dia, silêncio, ...seja o que for que sentirem no momento. ). Escrevam "ao ritmo das teclas do piano"... Não se esqueçam que existe uma linguagem poética que já estudámos, carregada com emoções e sentimentos e sobretudo onde cada "palavra é única e insubstituível".
À noite vêm os pássaros
À noite vêm os peixes
À noite vêm as borboletas
À noite vêm as estrelas cintilantes.
À noite eu brinco nos meus sonhos,
Brinco com as estrelas,
Brinco de uma fantasia,
Brinco de uma história apaixonante.
É de noite que eu me encontro,
Agarro-me aos sonhos e voo com eles,
Conto histórias ao
mar,
Faço brincadeiras com o céu.
De noite volto à minha leve cama,
Durmo no cimo do mar
Do lado das estrelas e fico ali parada
Até a história acabar.
Clara Brites, 6º M
Gonçalo Nogueira, 6º M
Aos olhos de um sonho
Fechei os olhas,
Tentei ver o que ninguém consegue,
Experimentei ser um anjo
Voar e voar por onde me sinto feliz
Mas o medo de cair
O medo de que me desapareçam as asas
A angústia de quem me olha de lado
Não consegui
O medo tomou conta
Meu
coração ficou gelado
E sempre que subia
Ele puxava-me para baixo
Mas como SEMPRE
Não desisti
E sonhei
Eu
tinha uns sapatinhos de ballet
Tinha um belo cabelo de ouro,
Uns olhos de mar
Um sorriso de quem tem uma bela alegria
Comecei a ouvir uma musica calma,
Com lindos toques de piano
Uma emoção que tocava nos corações
Senti uma vontade estranha
Senti como se estivesse a realizar um sonho passado
Mexi levemente o meu corpo
Como um lenço a ser levado pelo vento
E dancei, dancei e dancei
Até que bem de repente
Ouvi uma leve voz a chamar pelo meu nome
Segui-a e fui sempre atrás dela
E quando estava quase a encontrar de onde ela
vinha
Proposta de trabalho: "Esta noite fui assistir a um espetáculo de ballet"
Esta é uma fotografia tirada durante um bailado da coreógrafa Angelin Preljocaj, com música de Gustav Mahler.
Imagina que tinhas ido assistir a este bailado, que, como todos os bailados, é a narrativa dançada de uma história. Recria(inventa) essa tua ida ao ballet, conta a história que viste sem te esqueceres de fazer referência aos figurinos e cenários.
A noite em que fui assistir a uma peça de ballet
Em Dezembro do ano passado,
à noite, após o jantar, eu, o meu irmão André e os meus pais fomos ver uma peça
de ballet no Coliseu da cidade do Porto.
Estava muito frio e nós quase congelamos,
mas quando entramos no Coliseu sentimos de imediato um conforto muito grande. Lá
dentro estava quentinho, as cadeiras eram de veludo macio, as luzes eram
coloridas e os funcionários que indicavam os lugares eram muitos simpáticos.
Esperamos algum tempo até subirem as
cortinas do palco e então pudemos ver o cenário da peça. Havia uma árvore de
cada lado, com flores brancas, dois baloiços brancos a meio, várias fitas pretas
e brancas e ainda dois cadeirões cinzentos. O fundo do cenário estava coberto
por uma tela preta cheia de estrelas cintilantes. Durante a peça, de vez em
quando também caíam estrelas como se viessem do céu.
Eu e a minha família gostámos muito de
ver o espectáculo, porque os bailarinos dançavam muito bem e a história que
contaram sobre a Amizade foi muito gira.
Eram doze bailarinos que dançavam dois a
dois. Uns faziam jogos, outros piqueniques, outros andavam de baloiço. Também
dançaram com as fitas, correram à volta das árvores e até bolas brilhantes
apareceram durante o bailado. Enquanto dançavam as suas roupas brancas e
cinzentas esvoaçavam. Era como se eles voassem sobre o palco!
Mas o que eu gostei mais foi quando quase
no fim os bailarinos ofereceram prendas uns aos outros. Não eram prendas
comuns… Eles ofereceram estrelas inundadas de luz, maçãs muito vermelhas que
até pareciam corações cheios de amor e ofereceram ainda flores grandes e
amarelas que me fizeram lembrar o Sol quente de verão.
No
fim da peça os bailarinos agradeceram a nossa presença com uma vénia enquanto
nós batíamos palmas com muita emoção.
Achei os bailarinos muito magrinhos mas
adorei vê-los a dançar com tanta paixão!
Proposta de trabalho: " Hoje, dia 22, celebra-se o dia do planeta Terra.Escolhe uma imagem de um lugar bonito do planeta, copia-o para a folha em que vais fazer o trabalho e faz um texto descritivo sobre essa imagem. "
Na imagem que selecionei de um lugar bonito do planeta vislumbro
bem ao centro uma ilha deserta no meio do oceano Índico. Nesta mesma ilha,
visualizo árvores verdes, carregadas de cocos, bananas e mangas, que sorriem
todo o dia ao céu pouco nublado e que deliciam com uma boa sombra para relaxar
enquanto lemos um livro.
Do lado esquerdo da imagem, vejo um pequeno barco a flutuar
neste mar transparente, azul, calmo e que convida a um mergulho.
Ao longe à direita vejo
um barco à vela que se move lentamente, lentamente,
lentamente ao som do rei do reggae.
Sinto no corpo uma brisa quente como se numa
sauna estivesse!
Para finalizar vejo um mar digno de banhar a alma…
Proposta de trabalho: Depois de teres elaborado a tua proposta de trabalho de Ciências sobre a germinação do feijão, imagina que és uma semente de feijão deitada na sua cama de algodão à espera de germinar...Imagina um diálogo entre ti e o algodão, onde que lhe contas como sonhas que será o mundo que estás prestes a conhecer.Não te esqueças de utilizar o discurso direto e os recursos expressivos estudados. Sê criativo e original.
O meu futuro
Era uma vez um
feijão, que era muito curioso, porque queria saber o que ia acontecer no futuro.
Um dia, estava
deitado na sua cama de algodão e, de repente, algo se movimentou:
- O que é que
aconteceu?
- Fui eu.
- Quem?- disse o
feijão tão assustado.
- Sou eu, o
algodão! Aqui em baixo!...
- Ah, és tu…– respondeu o
feijão, mais descontraído.
- Porquê? Pensavas
que estava mais alguém cá em casa? –perguntou o algodão surpreendido.
- Não, estava
só a confirmar…
- E então? O
que queres?- perguntou o algodão.
- Ah!... já
sei, vamos falar do meu futuro!- pediu o feijão com um ar feliz. – Algodão, como é
que achas que vai ser o meu futuro?
- O teu futuro
vai ser muito musical com muitos pássaros a cantar como uma orquestra à tua
volta!
- Achas?! Que
original! E bonito!
- É que,
quando cresceres, estarás bem lá no topo! Vais poder observar tudo à tua volta
como se estivesses em cima de um prédio muito alto, serás um verdadeiro arranha-céus!
– acrescentou o algodão branco e fofo.
Entretanto, o
feijão esteve a pensar como podia ser o seu futuro e então disse:
- Mas crescer
faz-me afastar de ti!
- Eu sei, mas
é a tua vida, tens de crescer! Tens de crescer!– respondeu.
- Eu sei, é
que estive muito tempo contigo, e agora tenho de me afastar de ti. Foste tu que
me ajudaste a crescer… - lamentou.
- Olha uma
coisa, tu não estás sozinho, porque, apesar de eu estar cá em baixo e tu lá em
cima, estamos sempre juntos e próximos! E vais ter oportunidade de ver casas,
carros, aviões, borboletas…
- Sim, é verdade.
É bom saber que vais estar sempre presente na minha vida! E, apesar de tudo,
estou ansioso por crescer.
Gonçalo Nogueira, 6º M
Arnaldo e eu
Era um dia normal num saco de feijão com outros feijões. De repente um ser humano pegou em mim e eu pensava que ia ser cozinhado. Mas fui para um copo com algodão dentro.Quando eu entrei lá pensava que era neve mas isso não importa agora. Eu comecei a falar com a neve, quer dizer, com o algodão:
-Olá.- Disse eu.
-Olá, como estás?-Perguntou o algodão feliz.
-Bem, qual é o teu nome?-perguntei eu.
-O meu nome é Arnaldo. – Respondeu o algodão animado.
-Porque que estás tão feliz?-Questionei curioso.
-Porque estava sozinho e agora não.
Eles fizeram muitas perguntas e falaram tanto que passaram alguns dias desde que eles se conheceram.
-Porque estás a mudar de forma?-Perguntou, um dia, Arnaldo curioso e com medo.
-Não sei-Respondi nervoso.
Até que chegou um ser humano e disse:
-O feijão está a crescer.
-Eu estou a crescer!- Disse eu animada.
Depois de um mês eu estava enorme e lindo e crescer
cada vez mais, sempre com o apoio do meu amigo algodão Arnaldo.
Inês Regalado, 6º M
A felicidade do feijão
Num certo dia, um menino chamado Afonso teve de fazer um
trabalho de Ciências. Para esse trabalho, teria que observar a germinação de um
pequeno e castanho feijão.
Então, Afonso colocou num copo de cristal, muito fino e transparente,
um pouco de algodão. Em cima do algodão, colocou o feijão como mandava a tarefa.
Regou-o e deixou-o num
sítio bem arejado.
Naquela noite, o Afonso foi cedo para a cama e adormeceu
rapidamente.
De repente, sentiu-se um pouco estranho… Abriu os olhos e
reparou que a sua cama estava mais macia e húmida.
- Onde é que eu estou? – disse o Afonso.
- Está em cima de mim! Eu sou o algodão e tu és o feijão! –
respondeu o algodão.
- Ah… este é o dia mais feliz da minha vida!
- Então porquê, meu amigo feijão? – perguntou o algodão.
- Porque se eu sou um feijão, irei-me
ir-me-ei transformar num
belíssimo feijoeiro! – respondeu o Afonso.
- Mas sabes como é constituído um feijoeiro? Ainda te faltam
muitos dias para te tornares nessa belíssima planta!
-
Sim, eu sei. Ainda me faltam as raízes, o caule, as folhas,…
- Exatamente, minha semente de feijoeiro. Estou a ver que
sabes muito sobre ti próprio. Irás ter um caule tão grosso como a pele de um
elefante e as folhas de aço… Mas porque que é queres tanto ser um feijoeiro? –
interrogou o algodão.
- Sabes algodão,
quando eu ainda estava com os outros feijões, num grande pacote de plástico, no
supermercado, falava com uma sábia semente velha. Um dia, ela contou-me de onde
tinha vindo. Falou-me que o seu pai era um grande, mágico e famoso feijoeiro.
Chamava-se “Pé de Feijão”.
- Oh, eu conheci-o! Foi plantado por um menino chamado João.
-respondeu o algodão.
- Isso mesmo! Eu mal posso esperar pela hora de crescer e
ficar assim como ele, mas o que eu mais gostava era de sentir o calor dos raios
do sol a entrar nas minhas folhas e a frescura da água a subir pelo meu caule…
Gostava muito que me plantassem num campo ao lado de outros feijoeiros para eu
poder falar com eles e, também, perto de flores coloridas, para sentir o seu
cheiro,…
Enquanto o feijão falava como o algodão, o tempo passava e,
num abrir e fechar de olhos, a noite deu lugar ao dia e o Afonso acordou.
Nunca tinha tido um sonho tão real e estranho. Estava muito
contente. Vestiu-se e foi logo ver o seu pequeno feijão. Iria dedicar-se a ele
naquela manhã.
Afonso Pacheco, 6º N ________________________________________________________________________________________________________________
Textos realizados na aula de Oficina de escrita do 6º N - Fevereiro
Parabéns à professora e aos alunos que produziram estes maravilhosos textos. Como ela disse deixem de escrever, aproveitem estas experiências e continuem a dar expressão à vossa imaginação e criatividade. Felicidades!!
2 comentários:
Que bem que escrevem os meus meninos! Não deixem de escrever nunca.
Maria José
Parabéns à professora e aos alunos que produziram estes maravilhosos textos. Como ela disse deixem de escrever, aproveitem estas experiências e continuem a dar expressão à vossa imaginação e criatividade. Felicidades!!
Carla Brito
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